sexta-feira, 27 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Caminhar no tempo...
perdidos bússola e relógio
pelo caminho de terra
sangrenta ou amarelada
que prendeu pedras de calçada
batidas por passos anónimos
de inconscientes pés
que a pisaram...
restou cheiro e sede
na poeira dos dias
e leves mágoas guardadas
chorando em surdina...
e amadas
não há perdoar ou perdoada:
perdida a bússola na calçada
só esquecer que houve sol no leito do rio
de uma única margem
de uma única margem
onde soluços secos
foram destino
macerado pela vida.
macerado pela vida.
[06.08.0139]
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Imensidão...
O mar imenso não consente as folhas crestadas pelo sol de verão
que falem de outono e de sonhos escondidos.
As marés não retêm vida apodrecida, nem a secura crestada de fogos antigos
nas nervuras outrora eivadas de seiva.
O mar não consente memórias de espumas rendadas
que destrói sobre as areias alvacentas.
E não escuta: sussurra ou brame violento.
Apenas guarda um sabor a sal de lágrimas vertidas.
Apenas.
[13.09.013]
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Espinhos da tarde...
Há nuvens de dramas escondidos
Soluços abafados em agonias lentas
Escorrer manso de passadas mágoas
Agora sem significado, já isentas
De amargura ou mistério
Macilentas
Espinhos de vida em melodia
Florescendo na tarde enevoada
E se anoitece mais cedo?
Que acontece?
A agonia da tarde desmerece
Da chuva benéfica que me invade...
Escuto o silêncio pesado de amargura
Por mal saber da desventura
E como lidar com ela a cada dia...
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