ó vento, chamaste-me e eu não fui contigo
e como gostava de ter ido
presa que fiquei ao som da voz do meu amor
porque temia que se sentisse sozinho
como eu sempre fui
leva-me então lá para onde fores
apoiada nas tuas asas de condor
para avistar do alto a luz do meu amor
sem a qual não consigo viver
cuja presença desejo
em todo e qualquer resplendor
do sol quando doira a madrugada
a quem sonho abraçar, beijar, acariciar
fundir-me com ele num sopro de flor
leva-me no dorso de uma nuvem até o meu amor
que não quero que se sinta tão sozinho
mesmo que a seu lado chore sempre baixinho
para lavar-lhe as dores do anoitecer
Fev.2011
Fev.2011
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