Folhas caem com os ventos do outono
do velho roble
no outro lado da rua.
Jazem esparzidas
como lágrimas esquecidas
que atapetam o chão.
Enfrentam a crueldade do inverno
misturadas num pó de exaustão.
Ao rasgar da neblina da manhã
os troncos torcidos e revoltos
rogam a dádiva de um perdão
numa prece
ao vento que a não merece...
Há um tempo que não esquece...
Apenas... apenas porque não.
S.G.
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