Faz-se sempre dentro de mim
um espasmo de dor
ténue talvez
levemente sentida
escravo de amor
eco vago de um carinho...
certeza que se faz devagarinho
em momentos insones
de estranha prostração.
E sinto na orla do tempo
a própria solidão...
Ontem passei e tu não estavas.
Deixei no ar da noite
gestos breves de ternura
entumescidos do calor do verão...
Calma, recolhi da noite
ao meu serão.
(Esvazio-me por dentro
feita mágoa
da liquescência da dor
que me arrasou).
07.23.2012/ S.G.
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