O mar imenso não consente as folhas crestadas pelo sol de verão
que falem de outono e de sonhos escondidos.
As marés não retêm vida apodrecida, nem a secura crestada de fogos antigos
nas nervuras outrora eivadas de seiva.
O mar não consente memórias de espumas rendadas
que destrói sobre as areias alvacentas.
E não escuta: sussurra ou brame violento.
Apenas guarda um sabor a sal de lágrimas vertidas.
Apenas.
[13.09.013]
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