terça-feira, 17 de setembro de 2013

Imensidão...



O mar imenso não consente as folhas crestadas pelo sol de verão  
que falem de outono e de sonhos escondidos.

As marés não retêm vida apodrecida, nem a secura crestada de fogos antigos
 nas nervuras outrora eivadas de seiva.

O mar não consente memórias  de espumas rendadas 
que destrói sobre as areias alvacentas.

 E não escuta: sussurra ou brame violento.

Apenas guarda um sabor a sal de lágrimas vertidas.

Apenas.

[13.09.013] 

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