Porquê esta apatia, esta incerteza
Latente na Ilusão esfarrapada?...
Porquê este viver de condenada
Que não rompe grilhões da natureza?...
Porque não há momentos, nem beleza,
Vestindo a dor da alma magoada?
Porquê  lançada na finita estrada
Se a cada passo urge a incerteza?
Agora se me perguntas o porquê
Pensa um momento - descobre, vê:
Não sou ainda ruínas, nem escombros.
Nem sempre riu a boca da menina
E embora doce rosa matutina
Pesou-lhe já a vida sobre os ombros.
 Helen May, [Maio ,1958]

Sem comentários:
Enviar um comentário