Para esquecer a vida
fiz coisas:
acariciei com mãos vazias
de interesses mesquinhos
flores, frutos, palpei dores
até aprender a ver no outro
o inimigo pronto ao ataque pelo prazer de atacar.
Assim perdida foi a inocência...
Fazer coisas nem foi tanto esquecer de viver
ou da vida não lembrar:
só foi esquecer de chorar.
Mara
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