Enterrei os sonhos num jardim escondido
onde nunca entro para os visitar
brancos de neve, encanecidos,
perdida toda a força para os libertar .
Foram azuis um dia.
Com eles ri, sorri, depois chorei -
- primavera e outono numa vida,
geraram dor de prata encarecida
de muito desalento e muita dor .
Esparzi-os em pétalas sem vida
embalados ao som de um violino
na música dolente e esmaecida
dum fim de tarde suave e purpurino.
msilva, [09.01.2016]
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