quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Pasmado coração...
Mais um ano;
mais um mês;
uma nova semana;
um outro dia
me são concedidos
no meu percurso humano.
A cada hora,
a cada decisão,
escrevo a história desse percurso:
tem o peso do passado
e as limitações de uma personalidade magoada
pelas dores do corpo e do espírito.
Coisas e pessoas estão à minha volta:
rostos amigos e mãos desconhecidas
chegam até mim.
Pedir-me-ão um sorriso,
talvez ajuda,
um pouco do meu tempo,
um retalho breve da minha vida.
E a vida - o que é?
Que representa para eles, para mim?...
...Se há nela tanta dor,
tanto mistério?...
Preciso afugentar angústias
e abrir os olhos pasmados
como menino que olha
o imenso mar rolando sobre a areia
se brinca na praia...
Dele receia,
mas aprende a conhecer
o amor que o rodeia
se as mãos que o prendem
são suaves, leais e formosas
quando seguem seus passos ligeiros
ainda vacilantes,
com ternura ansiosa.
O menino guardará delas então
a mais bela imagem,
o mais belo perfume,
nos escaninhos secretos
do seu virgem coração.
Um menino pasmado...
era assim meu coração.
[Algures... - 2006]
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Flor de amendoeira...
Houve tempo em que me queixei da vida...
por mal saber que havia flores.
Como amendoeira que floresce com os primeiros calores do ano que mal nasceu ,
um sopro de confiança faz com que floresçam de novo os desertos do coração.
Alentado por este sopro... desejará aliviar a dor e as duras provas sofridas.
Mas serão precisas abelhas...
[II.00.VI]
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Alarme
Não a sentia perto
e o alarme soava...
Como estaria?
Que acontecera?
...Talvez doente?
Oh Deus! Ajudai-a, te peço!
Uma ansiedade desconhecida o tomava.
Sofria. Quase chorava.
Fazia sol ou chuva... que importava?
E o seu pobre coração só sossegava
se a sentia regressar
qual alma errando, irmanada
no sangue que abundante fluíra ..
no castigo de dar guarida
a incontroladas sensações...
Fora arrastado?...
Falava nele a natureza de fauno insaciável
sem admitir razões...
Sangraria.
Tão difícil era segurar emoções...
Pelaio Couceiro - XVII:X
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
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