Descido o estore sobre o dealbar da noite
fechou ao olhar o cinza-azul do céu
sem determinação, apenas porque tinha que ser
e sem a crueza dos que fecham ciclos
porque não sabia fechar ciclos
nem queria
era o devir que devia encarregar-se deles
esperava que acontecessem
para não ferir demais a vida
Não evitava as lágrimas frias
nem tão pouco o sofrimento
No escuro, tocou com os olhos
a doçura dessa cor azulmente vítrea e fria...
e lembrou-o mais ainda
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