Uno-me a ti no tempo e na distância
e sei que o sentes
E nunca choro se recordo os momentos
em que te amei inteira
lamentando os que passei longe de ti
perguntando-me porque não me querias
e porque te fora assim indiferente
Então chorava com pena de mim
e sentia revolta pela atracção terna
que por ti sentira
e que despertara sem querer
ao simples som da tua voz alegre
Honesta directa não o escondi
e sei que não me acreditaste então
Duvidei tanto de mim tanto
cultuando-te enquanto ser humano
tudo por instinto
sem perceber porquê...
E como sofria
na humildade de me saber sem préstimo
Então procurei-te a alma inquieta
e perscrutei o silêncio e a solidão
das noites insones
e das madrugadas frias
Num dia que nasceu radioso e terno
senti que algo nascera para mim...
Para quê esconder?
04.02.12
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