Decerto, amanhã, venha a falar contigo
Nesse desespero mudo de silêncios (es)forçados
Em que ficam sempre a pairar verdades por dizer
Ou mentiras consentidas pelo tempo - anos estagnados
Como nenúfares boiando num lago parado, por contido.
Amanhã... trarei emoções de horas de saudade
Liquefeitas pelas chuvas de invernos rigorosos
Vividos ~ ou só vividos pela metade
Nesse pulsar de sensações nunca esquecido
Vagamente temperado pelo encanto do sonho
De um outrora não perecido
Nem pela dor, nem pelo desengano...
Virei amor... virei
Cambaleando por sobre as folhas mortas
Cambaleando por sobre as folhas mortas
Que o último outono não pôde macerar,
Por não caídas,
Por não caídas,
E o inverno regelou, nem apodrecidas.
Voltarei - hei-de voltar.
Só ... que ainda não sei quando...
Tão difícil se tornou o confiar.
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