ontem
ainda desejei ser pequenina nos braços de alguém...
*
hoje
choro desiludida o esfarrapar dessa ilusão
*
amanhã
calma, indiferente,
vou olhar a vida de frente
e sem sorrir
*
e tremente assim vou ficar
*
desespero?
amor?
ternura?
tão pouco ódio
que não conheço
*.
só o pranto
apenas e só
o pranto...
*
ao secar
arrastou o desejo vão
de não mais esperar
*
tristeza
passou então
a ser o pão de cada dia
dum tempo...a esfarrapar.
Lx. - [13.04.1970]
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